segunda-feira, 5 de abril de 2010

Um tributo...

    
    Eu olho para todos os lados, só vejo você, você, você; que me ajudou a crescer, a formar caráter, a ter princípios, a seguir sempre esses princípios; a ser eu mesma, a absorver tudo ou quase tudo, a ser carinhosa, a fazer bolo de cenoura, ser segura, ser confiante, ter amigos, ser amiga, bordar ponto-cruz e ter Deus sempre em primeiro lugar, até que você se foi...
    Pra mim, 'inda parece que viajas, que te ausentas por muito tempo deixando a saudade castigar a todos nós, tenho comigo, que pensavas teimosamente e erroneamente que não morreríamos de saudedes de ti, que não morreria sem ter você aqui pra me ensinar o que faltava; agora, tenho ainda caráter por formar, parei de bordar, desviei-me (só um pouco) dos meus princípios, Creio em Deus, mas o Henrique não vai à Igreja, o bolo nunca fiz, não tem graça nem sabor sem ti. Sonho com alguma parte linda de ti todas as noites, o carinho ficou pra depois na praticidade da vida, a confiança não. Meus amigos me amam, eu os amo! 
    Até que você voltou! Agora -pra ficar-, vives em meu coração, em meus pensamentos, meus gestos, meu bordado esquecido, minhas caras e bocas, minhas festas, minha tristeza, ainda és a melhor parte do meu caráter, porque o que é meu, o que é nosso, não se vai; das coisas mais ilustres, simples e sublimes que me ensinaste, a melhor, a única e invariável é a família, eu te amei muito, te amo muito e te amarei muito.    

sexta-feira, 19 de março de 2010

"Tudo vai dar certo"...



      Quantas vezes você já ouviu essa frase, 'Tudo vai dar certo'?
      Eu já ouvi centenas de vezes e tenho certeza que vou ouvir várias vezes ainda; de fato, quando se ouve a primeira, segunda e até terceira vez, realmente conforta e tu deveras acreditas, o problema é quando o certo não vem, e a segurança não te alcança.
      E aí, vem o sórdido e incessante pensamento: 'E se não der certo?' Provavelmente, não vou dizer uma das coisas que se diz nessas horas, mas quem liga? Vá em frente e arrume o seu jeito de fazer dar certo, de fazer funcionar, porque quando insitimos em fracassos, sofremos; pois, queremos mudar aquela situação, mas, ao mesmo tempo, sabemos que não conseguimos e isso nos desgasta demais.
     Se não estiver dando certo, mude os ângulos, inverta as lentes e por fim tgroque-as, não como quem descarta as primeiras, mas como quem entende que a lente que era adequada no começo, agora você consegue ver que as deformações delas não cabem nas suas. Você sempre pode fazer dar certo pra você. E se tudo não deu certo ainda, é porque você não se deu conta de que você é quem faz o seu certo e seu errado, ninguém melhor do que você mesmo pra saber seus limites.

     Essa postagem é dedicada a alguém que tentou fazer dar certo durante muito tempo, e enfim percebeu que o seu certo não era igual a da dita situação, :D
M. Eu te amo.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

E se Liesel Meminger pôde sacudir as palavras, posso eu brincar com elas?



      As palavras têm segredos; os quais eu não sei desvendar, e um dia quando o brilho da juventudo nos meus olhos já não estiver e a mala da experiência me pesar, mesmo assim eu ainda não saberei entender os segredos que as palavras têm.
      Elas são a personificação do olhar cálido, do gesto impotente e de quase todas as coisas da vida, estranha vida. Por vezes as pensas dominar; engana-se como o peixe com a isca, quando se vê, elas já te cativaram, te tomaram, dominaram, assim foi, é e será.
      A explicação é quase lógica e por isso difícil de se ter, a eloquência que as palavras emanam não estão em nenhum outro lugar; e se são belas ao serem ditas, então engolidas, impronunciáveis ou presas possuem uma beleza selvagem quase hostil.Aceite: as palavras sujeitaram você! 
      Como por obrigação do perigo, as palavras são divertida e têm na maioria do tempo bom humor, então posso brincar com elas, sem mesmo entender seus segredos; afinal, todo mistério tem seu gosto especial.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

(in)segurança e auto-(des)confiança.

     
     Insegurança e descrédito em si mesmo sempre importunam nossa mente, e nos fazem ter medo de apenas tentar, porque achamos que a qualquer momento vamos nos descepcionar muito, com alguém em quem confiamos e temos expectativas, ou até mesmo conosco mesmo, por não conseguirmos realizar o que nos achávamos prontos e capazes. 
     Às vezes, eu minto; e essa não é uma delas... decepções virão em larga escala durante a nossa jornada, mas a questão é: pelo que ou por quem vale a pena se decepcionar? 
        Devaneando percebo que não tentar por medo de sofrer traz nada mais, nada menos que sofrimento, precisamos arriscar, porque arriscando conseguimos muitas coisas que a hesitação não proporciona. Admito também, que a insegurança adia suas férias sempre que nós permitimos.
     E isso só se modifica com uma mudança de pensamento: todos são igualmente capazes, inclusive você. Portanto arrisque, não hesite, tudo que você precisa está dentro de você.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Saudade com Fritas

    
    Eu costumava ser diferente... Gostava de esportes, principalmente handball; curtia Pitty e adorava sair com meu amigos. Hoje, eu permaneço gostando de esportes, pratico quando dá. Sou fã número um# da Pitty e de muitos outros artistas. Ainda adoro sair com meus amigos e aprecio ainda mais, poder confiar neles.
    Eu costumava comer batata frita e considera-la a melhorcomidadomundo, rs. Eu sabia muito, quase tudo da vida e dividia com quem eu quisesse. Eu corria muito veloz, numa brincadeira em que correr era voar.
    Hoje, bom hoje, eu ainda considero batatinhas as melhores, depois de filé à parmegiana, atualmente eu sei pouco - quase nada - da vida; e quero aprender com quem quiser ensinar. Todos os dias, eu ainda corro, não mais para voar, devo dizer; mas sim para não perder a hora.
    Eu costumava ter um brilho nos olhos e as idéias mais criativas, sinto constatar, que a opacidade pseudo intelectual cobriu meus olhos e as criativas idéias morreram deixando a precisa e solitária solução-dos-meus-problemas. Ah! Eu costumava ser criança, hoje, não passo de um mero adulto...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Parceeeiro :D

   Se você está buscando discussões inúteis e quer ler algo que realmente não preste, este é o seu lugar,



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

um milhão de pesos e um milhão de medidas.

    
  Bancas de jornais, huum. Só servem para nos irritar! Foi num desses paraisos da leitura brega, cheios daqueles livrinhos mamão-com-açúcar ( não que eu tenha algo contra,  -jamais- ), que eu encontrei um horóscopo que me dizia, -e a todos os virginianos- que eu sou fã número um de dois pesos e duas medidas !!!
    Minha primeira reação foi ficar um pouco chateada e parar para fazer aquela reflexão interior que faço sempre. E descobri, para supresa dos astrólogos de plantão, que o horóscopo estava errado, AHÁ! Eu não uso dois pesos e duas medidas uso dezenas ou centenas deles!
    Porque afinal, "nada do que foi será, denovo, do jeito que já foi um dia", com a licença de Lulu Santos para me explicar. Nada é igual, nem mesmo as mesmas coisas, porque segundo Lulu,-e eu (y)-  até mesmo um segundo muda tudo, então para quê usar apenas um peso e uma medida? Se o que estamos pesando e/ou medindo constantemente muta-se?
   Sem querer concluir, como se fosse uma dissertação, já concluindo: esse pilar social do 'um peso e uma medida' é o ideal, está prestes a cair!! ( rs ) E ele nem é tão importante assim, pois então, tratemos com diferença as diferenças! 

Ps. Em minha avançada pequisa, rs, descobri que não só os virginianos tem tendência a aderir ao título desse post mas, todos os outros sígnos do zodíaco, sendo assim termino com um clichê básico, 'VIVA AS DIFERENÇAS!'